Porque me apetece. E neste apetite, esta caminhada prevista e serena no plano inclinado da vida. O Xadrez como memória e afeto. O Xadrez nos idos anos 70 quando ainda era puro aos meus olhos e espírito como maça verde a ser trincada. O Xadrez que escondia segredos insondáveis, mistérios enfeitiçados nas rotas desconhecidas das peças manejadas como aventura. Depois...depois a "sabedoria" a estragar tudo, os segredos dos lances desvendados em livros como entranhas em publico, o previsível, o já estudado e sabido e aquele sabor bom que se e me escondia debaixo dos quadrados de um tabuleiro a esvair-se. Comecei a morrer cedo para um certo xadrez e nem adiei a morte, nem me arrependo de ter morrido. A Fénix do xadrez esperava-me num outro xadrez, numa outra dimensão só acessível a quem sabe que só desamando a coisa amada se pode renascer como Amador da mesma sendo outra. Coisas do amor e de amantes, óbvio.
Acho que chegaram à minha mão em 75 ou 76, não tenho a certeza ( talvez nas simultâneas gigantescas em Coimbra com a presença do Ramalho Eanes). Sei que têm o selo do Ministério da Educação e Investigação Científica - Secretaria de Estado dos Desportos e Juventude -Direcção-Geral dos Desportos - Edição do Centro de Documentação e Informação, e que foram distribuidas aos milhares, dezenas de milhares, tal como tabuleiros em contraplacado e peças de plástico. Não tem data de Edição nem autores. Se alguém tiver a certeza, gostaria de confirmar a data precisa da publicação e, quem foi o xadrezista autor, ou autores destas duas publicações - Texto e Desenhos. (Durão? Outros).
Arlindo, sou também um apaixonado pelo xadrez, gosto muito do teu Blog, pois trás ao nosso conhecimento, verdadeiros fatos e publicações raras, tenho um jogador preferido, o Tal, gostaria que vc publica-se mais histórias desse gênio do xadrez, um abraço e jogo no site lichess com o codinome MOOJEN1971, SE QUISER JOGAR ME ACHE POR LÁ. UM GRANDE ABRAÇO, ALEXANDRE MOOJEN - LAGOA VERMELHA/RS BRASIL.
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