XADREZ MEMÓRIA

Xadrez de memórias, histórias e (es)tórias, de canteiro, de sussurro, de muito poucos...

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09/03/16

PROCURA -SE

Sei que foram as peças do Zonal do Algarve, sei que foram as peças do Campeonato Nacional disputado em Ilhavo, sei que foram as peças de Campeonatos de Espanha e de alguns torneios internacionais em Espanha nos anos 70-80.

Alguém tem estas peças ou sabe quem foi o fabricante espanhol? Que são espanholas não tenho dúvidas! Que alguns fabricantes de peças de plástico espanhóis são ou foram : Maxims, Loefer, Geyper, Marigo ou Soler, como sei que as peças , tirando os cavalos são quase uma cópia plástica das Indajesa de madeira.

Dão-se alvíssaras por informações.Obrigado!








07/04/14

XADREZ, RESISTÊNCIA, TERAPIA

Um lado do xadrez muito pouco conhecido. A Resistência na adversidade, a Terapêutica na dor ou agústia  (talvez no futuro escreva mais sobre este assunto - só eu sei como o xadrez, o lado evasivo e terapêutico do xadrez me ajudou em determinada fase da minha vida). 
Conhecia-os desse formidável documentário da Susana de Sousa Dias "48" sobre a PIDE e os seus métodos de atuação ( inacreditavelmente ou não, e a meu conhecimento, o único sério e a sério sobre a polícia política do Estado Novo-inacreditável este meu pobre Portugal do esquecimento!), sabia-os companheiros de luta e de vida, por isso não me surpreendi com os seus depoimentos na Revista do Público do dia 6 de Abril. O que desconhecia era as referências ao Xadrez de Domingos Abrantes. Leiam. Quem seria o campeão húngaro? Portisch? Bilek, Barcza, Csom, Adórjan, Sax?


Domingos Abrantes e Conceição Matos Entrevista Público-Revista 6 Abril 2014

Também ocupava o tempo jogando xadrez. Era um exercício de inteligência ou um entretém?

DOMINGOS — Eu era um grande apaixonado pelo xadrez. Aprendi a jogar em Caxias. Deixei de jogar xadrez porque perdia muito tempo. O meu futuro não era jogar xadrez. Um dia fui à Hungria passar férias.
CONCEIÇÃO — Fomos.
DOMINGOS — Apareceu no hotel o campeão da Hungria a fazer umas simultâneas. E eu ganhei!
CONCEIÇÃO — Não digas isso na entrevista.
DOMINGOS — Foi uma bomba. O campeão mandou-me uns emissários, queria a desforra. Nunca mais me largaram. [gargalhada] Lá se foi a glória! Nunca mais lhe ganhei.

Quais são as características que o xadrez exige?
DOMINGOS — Ponderação, sobretudo.


07/12/13

XADREZ EM MATCH OU...XADREZ COM "MATCHES"?

Para além de interessante, raro e muito bonito.
No tempo dos cigarros no xadrez, não arriscaria colocá-lo perto de um Lasker, de Tal, ou de um Saemisch. Até os fumavam por engano!
Divirtam-se com as fotos!











19/10/10

XADREZ...FMI...ROGOFF

Conheci-o logo. O nome era-me familiar de fotos e revistas.

Ele andou por aqui e esteve no Parlamento e foi notícia de TV. Ex-economista chefe do FMI e professor da Universidade de Harvard. Até aqui nada de novo, mas o que poucos sabem é que foi um fortíssimo GM Americano dos anos 70 e que abandonou o xadrez para se dedicar à Economia (deve-se escrever com letra minúscula) e Finanças. Nada de novo, se pensarmos em Kolisch, em Jeroen Piket, ou noutro campo no nosso Antunes. Muito talhado para estas andanças certo pessoal do xadrez.
KENNETH ROGOFF.

Na Net, não faltam partidas suas no Chess Games, nomeadamente os seus empates com Tal, Petrosian, ou a suas vitórias sobre Reshevsky ou Smejkal, e até uma sua biografia pessoal dedicada ao xadrez. Uma curiosidade, são os excelentes comentários elogiosos de Bobby Fischer a uma sua Partida do Nacional de Juniores dos EUA de 1969, publicados na revista Checkmate.

Aqui imagens do homem de agora e do antes: de Hippie man a Yup man, não será tão longa a distância. Opções respeitáveis, pois claro.




Karpov-Rogoff


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