Do plástico nacional, talvez as
peças mais equilibradas de todas. Claramente de berço inspiracional francês
Lardy , ou Pré do mesmo. Sem serem chumbadas, com uma generosa base de 3 vírgula "qualquer
coisita", e um rei de 8 cm "e um bocadinho", estas peças eram razoavelmente
aceitáveis para jogar rápidas, ou equilibrar-se em denodados e apertados apuros
de tempo. Mostram um bocadinho a sua raça num tabuleiro de 5,5cm de casa e não
no claustrofóbico vinil de 5 cm.
O plástico é do mais rijo, do mais duro que
conheço e podem atirar as peças ao chão, à parede, ( nunca à cabeça do
adversário – perigo de morte) que elas não partem. Este jogo se tinha sido
idealizado com um esticado 1 a 2 cm a mais, poderia ter sido o ex-libris dos
jogos de xadrez portugueses.
É dos jogos que muitos Clubes ainda possuem em
ativo, ou arrecadados. Não é raro vê-lo ainda em ação em acirrados jogos de
rápidas, embora branco mais branco já não há, ou seja, as peças brancas estão
surradas entre um sujo-amarelado sem remissão. Um bom banho pode fazer
maravilhas, mas não constipem os cavalos. Se tentarem fazer uma "freutrage" com
pano verde de bilhar, ou mesmo papel veludo, então começam a ter umas peças simpáticas
que ainda aguentam umas meias-solas!
heiii, saudades mesmo do que eram tabuleiros "a serio"
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