XADREZ MEMÓRIA

Xadrez de memórias, histórias e (es)tórias, de canteiro, de sussurro, de muito poucos...

27/10/10

NANJING...CLÁSSICOS E AFINS 1

Estamos na 4ºsessão do Torneio citado. Do lado das Brancas o francês Etienne Bacrot e de Negras, o Campeão do Mundo, Anand. Uma diferença de 73 pontos de elo separa os dois jogadores, o que diga-se de passagem, a este nível é uma diferença bem acentuada:pelo menos pensamos nós, ou achamos, comuns mortais que somos.
Bacrot tem um Bispo por dois peões e acaba de jogar o seu 42ª lance. Anand depois de pensar reage avançando o peão g, para 3 jogadas depois abandonar. Afinal que se passou? Como Karsten Muller demonstra a partida está completamente empatada, devido a pormenores técnicos nem sequer muito complexos de descobrir para um jogador da craveira de um Campeão do Mundo.

42.Ae2

The wrong outside pawn. Normally an extra piece will win fairly easily in an endgame, but that may not be the case if the attacker has very few pawns. If one of them is, in addition, a "wrong colored outside pawn" then it can easily become impossible:

42...g5?



After this the path of the black king to the kingside is blocked and the extra pawn can repeatedly use the sharp endgame weapon of zugzwang to win the day. [42...e5+ on the other hand keeps all options open and draws: 43.Rd5 (43.Re3 g5 44.Aa6 (44.h3 e4 45.Rd4 g4 46.hxg4 fxg4 47.Axg4 Rg5 48.Ah3 Rf4= and the black counterplay is sufficient to draw.) 44...f4+ 45.Rf3 e4+ 46.Rxe4 h3 47.gxh3 Rg7=) 43...e4 (43...h3? would be premature: 44.g3 f4 45.g4 (45.Re4 Rg5 46.Af3+- wins prosaically) 45...Rg5 46.Rxe5 Rh4!? #Black sets a clever little stalemate trap, which can, however, be circumvented. 47.Af3 (47.Rxf4? g5+ 48.Rf5 patt) 47...g5 48.Ad1 f3 49.Re4 f2 (49...Rxg4 50.Axf3+ Rh4 51.Ae2 g4 52.Rf4 Rh5 53.Ab5+-) 50.Ae2 f1D 51.Axf1 Rxg4 52.Ab5 Rh5 53.Ae8+ Rh6 54.Rf5 #and in this constellation White can win in spite of the wrong colored bishop: 54...Rh7 55.Rf6 Rh8 56.Ag6 Rg8 57.Ad3 Rh8 58.Rf7 g4 59.Ae4 g3 60.hxg3+-) 44.Ad1 Rg5! #The king uses this route to either convert the white g-pawn into a wrong-colored h-pawn, or to eliminate it altogether: 45.Re5 f4 46.Rxe4 (Even after 46.h3 f3 47.gxf3 exf3 48.Axf3 Rh6 White cannot gain anything from his outside pawn, e.g. 49.Rf6 Rh7 50.Ad5 Rh8=) 46...h3 47.g3 (47.gxh3 Rh4 48.Ag4 f3 49.Rxf3 g5 50.Af5 Rh5=) 47...fxg3 48.hxg3 h2 49.Af3 h1D 50.Axh1 Rg4=]

43.Aa6! g4



[Now the white king can cut off Black's path after 43...e5+ 44.Rd5 e4 45.Af1 g4 rechtzeitig den Weg abschneiden: 46.Rd4 Rg5 47.Re3 h3 48.g3 f4+ 49.gxf4+ Rf5 50.Aa6 g3 51.Ac8+ Rf6 52.Axh3 gxh2 53.Ag2+-]

44.Ab7! e5+



[44...f4 45.Re4 f3 46.g3+-]

45.Rd5! f4

[45...e4 46.Rd4 h3 47.g3 f4 48.Rxe4+-]

46.Re4


and Anand resigned because in the end all of his pawns will fall, e.g.[46.Re4 h3 47.g3 fxg3 (47...f3 48.Ac8 f2 49.Aa6 Re6 50.Re3+-) 48.hxg3 h2 49.Re3+-] 1–0


( para a reprodução da partida em "flash" Vão ao site da Chessbase.


Aqui a minha completa e inaudita surpresa:

A- Como é isto possível num jogador de 2800 pontos de Elo e um Campeão do Mundo? Polémico ou não, aí vai: um Capablanca, um Lasker, Um Alekhine, um Rubistein, Botvinnik ou Fischer "and so on"...JAMAIS PERDERIAM ESTE FINAL! JAMAIS! E nem precisariam da experiência acumulada para com uma análise relativamente simples descobrir o lance salvador 42...e5!
Com tantos séculos de xadrez acumulados, com tanto xadrez de tabuleiro, como é possível a Anand não percepcionar este final como empatado e não avançar o Peão de e? Não entendo! Cansaço, dirão alguns, "distracção momentânea de tabuleiro, outros, todavia este erro incrível de Anand mereceria uma análise mais detalhada dos porquês de perder a mão a uma posição, que um jogador mesmo não do topo, conseguiria segurar.


Lá está: Se isto fosse jogado nos anos 10, 20, ou 30, por um Amos Burn, por um Speelman, ou Marshall, ou Teichman, ou Duras, dir-se-ia com toda a prosódia costumeira: "aí está um dos males dos clássicos e das partidas de jogadores do passado: uma fraca e incipiente compreensão dos segredos do jogo, nomeadamente da arte dos finais. Impossível um jogador hoje do topo cometer um erro tão básico na condução deste final".

Claro que se fosse um jogador MI ou GM na casa dos 2500, a realizar o lance, dir-se-ia o evidente: "fraco jogador, aqui se nota a diferença entre um jogador do topo mundial e um GM dos comuns!"
Pois é...mas como foi Anand, nota-se um silêncio comprometido aliado a uma reverência compreensiva que me incomoda. Duvidam? Ora expliquem-me lá isto, até porque eu sou muito burro:

B- Então Anand faz um lance horrível que perde de imediato três lances depois e o "bom" do Karsten Muller dá a 42...g5 só um ponto de interrogação? Brinca-se em serviço? o lance 42...g5 é ?? o resto é conversa, ou cabeça demasiado inclinada de quem quer manutenção com "deus e o diabo"!

Pronto, lá virá o costumeiro: as exigências físicas e psicologicas durissimas de um moderno torneio de xadrez do topo, a inexistência hoje de adiamentos, o cansaço de longa luta ( pois, a este nível até aos vinte lances ou mais é teoria e se calhar depois ("Rybka work"), uma "cegueira" momentânea, a complexidade e aproximação de força de jogadores...tudo, talvez exceptuando : Anand não sabia empatar este final, pura e simplesmente, não conseguiu vislumbrar nas tais centenas e centenas de posições que parecem guardar no cérebro os GM de topo (diz-se), esta!

Aliás caros e parcos leitores deste blogue, querem mais exemplos de torneios relativamente recentes onde jogadores de topo cometem erros inacreditáveis, ou mostram uma carência confrangedora de técnica de finais? Ia pesar no blogue acreditem!

Porque razão estes erros eram tão raros num Capablanca, num Alekhine, Lasker, num Botvinnik, Petrosian, Fischer ou Kasparov, e agora se estão a tornar comuns e mais grave, os decisórios de partidas, porque os empates vão abundando nestes torneios (pronto, eu sei, já conheço o que alguns estão a pensar-a enorme evolução do nosso jogo! Pois, mas um Fischer, Karpov, Kasparov, lá iam quebrando o mito, não é? Ou... estou a falar de jogadores, os que citei, de outra galáxia xadrezistica?).


Vamos continuar?

Estamos na 5ª sessão e de brancas está o jogador chinês com um Elo incrível de 2732, e de negras, novamente Etienne Bacrot. O jogador francês, acaba de jogar ao 29ºlance f6 com a ideia clara de ganhar uma peça. Que joga o GM chinês? Um lance inacreditável que pura e simplesmente dá uma peça "de borla"! Depois, em vez de manter a calma e por problemas técnicos e resistir ao seu adversários com a retirada do seu Bispo a e3, joga um 31.Ce5, para abandonar poucos lances depois.


28...Td7 29.Af4 f6 # 30.Rh2??


A terrible mistake! White loses a piece! [30.Axd6 Tad8 31.Af4 Txd2 32.Txd2 Txd2 33.Axd2 Ad3 34.a3 Axc4 35.Rh2 e5 36.Rh3 Ae6 37.Rh4 In spite of practical difficulties the position is about even.]

30...e5 31.Cxe5



A disastrous try. White is hopeless and Bacrot has not difficulty converting his advantage.

(31.Ae3 Tg7 32.Txd6 Txg4 33.Txb6 Txa2 34.Td7+ Tg7 A.V )

Af4 Cxc4 38.g4 Axg4 39.h6 Ae6 40.Rg3 Ad5 41.Rg4 Cb2 42.a3 Cd1 43.c4 Cxf2+

A fine victory for the French warrior and a very bad day for the Chinese GM. 0–1


Uma curiosidade malandra da minha parte: o comentador da partida da ChessBasse é o GM Elshan Moradiabadi e não tem problemas em colocar no lance de Yue 30.Rh2 dois pontos de interrogação (??). É engraçado comparar com o exemplo anterior do Karten Muller: Dois pesos e duas medidas, conforme um péssimo lance do Anand ou de um Yue! Se fosse o Yue a jogar o g5 do Anand, se calhar o Muller até lhe dava três pontos de interrogação! (talvez por aqui percebam porque deixei de assinar algumas revistas de xadrez consagradas-isso mesmo, demasiado consagradas e subjugadas a interesses e mestrias!)

Então explicação para o que viram? Não, não era o Arlindo Vieira, nem o Sirgado,nem o Castanheira , foi um GM com qualquer coisa de assustadores 2732 de Elo. Então, onde a máquina poderosa de cálculo destes tais GM de 2700 para cima?

Rio-me a pensar se esta partida fosse jogada de Brancas por um Zukertort, por um Maroczy, por um Mieses, um Blackburne -a festa que seria para os tais bimbos que querem fazer bombos dos clássicos! Repito as vezes que quiserem: estes erros incríveis estão a acontecer em Torneios de alto nível com jogadores de alto nível, certamente como aconteciam com jogadores fortes do passado ( raramente com os Grandes, é certo), por isso é tão engraçada a parábola biblíca do argueiro na vista do outro...
Que quero demonstrar com isto? Nada! Pura e simplesmente nada! Apenas não posso com uns idiotas que a reboque da modernidade e sobretudo de uma ignorância exacerbada da História do Xadrez, querem apoucar a herança do passado, e rebaixar as jóias que grandes jogadores do passado nos deixaram!

Bem podem lutar Edward Winter, Richard Forster, Sosonko, Dvoretsky, entre outros contra estes ignorantes, porque eles vão-se desenvolvendo como cogumelos nos meios mediáticos do Xadrez , seja nas entrevistazinhas indigentes de fim-de-capa da New-In-Chess ( talvez perceba porque "despediram" vai para anos o Winter!) a alguns GM , seja em livros com laudatórias cruzadas-"ora agora digo-bem-eu de ti, ora agora dizes tu bem de mim" em revistas de especialidade ou críticas ( isso existe em relação à literatura xadrezista?) mais ou menos de livro entregue de graça (como eu gostava de os ter à borla já que vou alimentando um certo sector que infelizmente crítico-hoje menos, confesso)) e por isso sempre com quatro ou cinco "trelinhas" !

Assim, nestes postes, "chinesices" da minha parte, ou se quiserem para ser mais fino, idiossincrasias de um piço do xadrez, Eu, Je, I, Arlindo Vieira, Português e Tudo!

Ah! Quentinho: Carlsen, com a partida ganha por todos os lados, deixou escapar Anand com um empate depois de um lance muito mau! Comentários sibilinos e a merecer estudo psicanalítico na ChesBase, e para bom-entendedor meia-palavra-basta: que os "amadores-observadores do PlayChess" descobriram com as suas potentes máquinas informáticas o lance Tf6 que ganhava com facilidade!! Repararam bem: Os piços que não vêm um "boi" de xadrez, só chegam a Tf6 com potentes máquinas, por isso Carlsen estás desculpado!
Ai, ai, o que me apetecia dizer da ChessBase...mas não posso, porque a dita cuja dá de comer a tanta gente! Uma Misericórdia do Xadrez aquela empresa!

Qurem mais provocação? Porque perdeu Carlsen três partidas de forma estrondosa nas Olímpiadas? As "gajas" ? A moda, as sessões fotográficas, ou...que chatice jogar "torneios assim", com artistas que não pertencem ao círculo restrito de uma élite que se teme e reverencia, e ainda por cima sabem jogar xadrez e bem!
Ui...que isto dava uma tese!

7 comentários:

  1. Excelente artigo! Parabéns Arlindo
    Cumprimentos
    Sérgio Rocha

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  2. Obrigado Sérgio!
    Está a acontecer uma coisaa curiosa no Xadrez actual: um eudeusamento de determinados jogadores, mas a realidade é que esses jogadores não são o que eram tecnicamente um Fischer, Karpov, um Kasparov, ou até Campeões do Mundo antes de Fischer.
    Vá lá, sejamos honestos: Shirov e Morozevich são grandes jogadores, mas por amor de deus, podem-se comparar a Mikhail Tal?
    Depois existe um círculo vicioso que se perpetua no top mundial, que se protege, que se teme, que praticamente sugam o não muito abundante dinheiro que vai existindo. E outros jogadores talentosos vão perdendo "força" e oportunidades. Com todo o respeito por Topalov, ou Yue, ou Bacrot, neste momento um dos jogadores mais fortes do mundo é um rapaz chamado Le Quang Liem do Vietnam! Tenho seguido as partidas deste jogador e muitas são impressionantes! Claro que os Top ( ainda o serão) temem-no e só a custo e muito a pulso ele entrará na dita elite!
    Que oportunidades teve um belíssimo jogador como Evgeny Alekseev de chegar à elite mundial? Que oportunidades lhe deram organizadores de grandes torneios? Muito poucas! E claro, sendo profissionais estes jogadores são obrigados a torneios de menos cotação e contratos em ligas europeias, onde se joga sem temor e abertamente, por isso o seu Elo vai baixando!
    Uma espécie de círculo vicioso!

    Eu acredito que mais do que os próprios jogadores, são os "danailovs" deles que mais ordenam nesta ordem!
    Abraço!

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  3. "parcos leitores deste blogue"??? Não sei se é bem assim. O teu contador certamente indica isso, mas os leitores deste blog, nos quais eu me incluo, efectivamente absorvem o que aqui é escrito. Na maioria dos blogs com milhares de acessos, deslizam com uma leitura na diagonal. É essa a diferença entre um blog dum amante de xadrez e blogs de escrita de cordel.
    Sobre a futura tese, concordo plenamente. Na posição do 1º tabuleiro, por intuição, também jogaria e5. Não me perguntem a continuação porque não saberia responder, mas para um "piço" que gosta de xadrez de ataque seria a continuação lógica.
    Acredito que tal como nos velhos filmes de cowboys os pistoleiros (GM de top) encontrariam sempre alguém mais rápido do que eles. Só que evitam-nos, jogando torneios fechados, fazendo o trabalho de casa analisando os adversários, e nunca se arriscando a que apareçam "pistoleiros" mais rápidos.
    Quantos jogadores que andam na casa dos 2500 e tal, 2600 e que jogam todos os torneios para ganhar a vida não ultrapassariam os 2700 se apenas jogassem torneios fechados? Quantos pontos ELO perdem quando são "atingidos" por "pistoleiros" de 2300, 2400, ou mesmo 2200?
    Seria um trabalho muito curioso analisar todos os resultados dos GM's de 2700/2800 quando jogam opens.
    Grande abraço deste hibernado, e acredita que ainda que os leitores sejam poucos, são muito bons e merecem que continues a escrever!

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  4. Olá Arlindo,
    O Xadrez sofre com a ausência de um verdadeiro circuito organizado (como o do Ténis) e isso leva à tal perpetuação da «elite». Os torneios de topo são disputados sempre entre os mesmos, a entrada de novos jogadores é dificílima e a variação de ELO obviamente é diminuta.
    Quando os actuais «Deuses» descem do Olimpo acontecem surpresas como as derrotas de Carlsen na Sibéria.
    Não se pense, no entanto, que o problema é recente. Embora tenha vindo a agravar-se, o facto é que os convites para estes torneios sempre foram discricionários. Sobre esse tema o mexicano Raul Ocampo publicou há dias uma interessante nota no seu excelente blog (http://chesscom-chesscoach.blogspot.com/2010/10/porque-algunos-grandes-maestros-los.html).
    Um grande abraço

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  5. Grandes Amigos Ruuso e Alexandre! Tocais na "ferida" e talvez um dos exemplos mais miseráveis do xadrez mundial que tenho conhecimento, abordando a podridão que grassa entre jogadores do topo, empresários e organizadores, foi o que sabem: A forma "escroqueira" como o Kasparov conseguiu eliminar o Valery Salov do Circuito mundial de xadrez, acabando-lhe com a carreira!
    Repito: não me arrepiam os erros, embora exista uma verdade dolorosa: Um Botvinnik, um Petrosian, Lasker, Capablanca, Fischer, Karpov, Kasparov, não davam peças, nem perdiam finais como jogadores de 1500-1800! Podia acontecer um percalço em 100 partidas, bolas! Incomoda-me sim que se silencie porque se está a jogar tão mal, e se desculpabilize esta gente que ganha fortunas, numa espécie de máfia-crítica de revistas, editores e afins! Subserviência miserável dos amadores que parecem enfeitiçados e dispostos a comer tudo! Irrita-me que se achincalhe o passado e se misture História, épocas, sem perceber nada de nada! A Força, um génio de um jogador está lá independentemente da época. Todos os jogadores que citei, mais Tal, Spassky, Steinitz, e outros foram geniais, mas desculpem: Topalov, Lekos, Anand, e afins NÂO O SÃO! Grandes jogadores nada mais!
    Um longo debate: Trouxe a informática progressos ao xadrez, à essência do xadrez no tabuleiro? Mas algum destes jogadores actuais se compara ao génio de compreensão de finais de um Rubinstein, de um Capablanca, de um Fischer, apesar da tal experiência acumulada, só para dar um exemplo?

    Ou haverá qualquer coisa que nos escapa a nós simples mortais e amadores?

    Repito, não é normal estes erros incríveis aqui como noutros torneios, de jogadores-nata do xadrez mundial! Isto não acontecia no passado e não venham com a equivalência de forças d'hoje!

    Ainda Há pouco, o que fez Topalov com o Carlsen? Juntem ao que escrevi, a empates de 14 e vinte e tal lances e ...

    Mas Nanjing acabará, isto esquece em mortas bases de dados e estes "artistas" daqui a poucos meses já estarão noutra!
    Que grandes exemplos para a juventude xadrezista mundial!
    Querem saber uma coisa engraçada (estou neste momento mais bem disposto), não tenho na minha biblioteca um livro do Anand (até simpatizo com a pessoa), do Kramnik, do Topalov!

    Abraço Enorme para os dois!

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  6. Caro Arlindo Vieira, apesar de cada vez mais afastado do xadrez, não deixo de o ler atentamente.
    Totalmente de acordo sobre a tristeza que é hoje a perpetuação da elite mundial devido ao esquema de patrocínios que praticamente obriga a este funcionamente em círculo fechado.
    Já não há pachorra para estes desafios, sempre entre os mesmos e em que os contributos para este jogo são cada vez mais insipientes.
    Fazem falta os zonais e interzonais, aonde víamos ascender as estrelas que nos fariam acompanhar com entusiasmo os seus embates com a elite mundial.

    Vítor Ribeiro

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  7. Amigo Vítor Ribeiro, obrigado pelo seu comentário. Coloca o dedo noutra ferida do xadrez mundial: O sistema competitivo para o Campeonato do Mundo. Uma desgraça que acaba por perpetuar os mesmos no topo.
    Mas a desgraça maior advêm de uma FIDE que é uma vergonha. Como amante da modalidade, não tenho pejo nenhum em afirmar que desde Friederik Olafsson (o último Presidente decente) a FIDE tem estado entregue a um autêntico "bando" com objectivos e dinheiros inconfessáveis. Toda a gente sente e muitos sabem, mas encolhem os ombros, desde que...

    Saudações Xadrezistas

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