XADREZ MEMÓRIA

Xadrez de memórias, histórias e (es)tórias, de canteiro, de sussurro, de muito poucos...

04/12/12

PEÇAS XADREZ PLÁSTICAS PORTUGUESAS 3






Do plástico nacional, talvez as peças mais equilibradas de todas. Claramente de berço inspiracional francês Lardy , ou Pré do mesmo. Sem serem chumbadas, com uma generosa base de 3 vírgula "qualquer coisita",  e um rei de 8 cm "e um bocadinho", estas peças eram razoavelmente aceitáveis para jogar rápidas, ou equilibrar-se em denodados e apertados apuros de tempo. Mostram um bocadinho a sua raça num tabuleiro de 5,5cm de casa e não no claustrofóbico vinil de 5 cm. 



O plástico é do mais rijo, do mais duro que conheço e podem atirar as peças ao chão, à parede, ( nunca à cabeça do adversário – perigo de morte) que elas não partem. Este jogo se tinha sido idealizado com um esticado 1 a 2 cm a mais, poderia ter sido o ex-libris dos jogos de xadrez portugueses. 

 
É dos jogos que muitos Clubes ainda possuem em ativo, ou arrecadados. Não é raro vê-lo ainda em ação em acirrados jogos de rápidas, embora branco mais branco já não há, ou seja, as peças brancas estão surradas entre um sujo-amarelado sem remissão. Um bom banho pode fazer maravilhas, mas não constipem os cavalos. Se tentarem fazer uma "freutrage" com pano verde de bilhar, ou mesmo papel veludo, então começam a ter umas peças simpáticas que ainda aguentam umas meias-solas! 









 


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