XADREZ MEMÓRIA

Xadrez de memórias, histórias e (es)tórias, de canteiro, de sussurro, de muito poucos...

22/11/12

PEÇAS XADREZ PLÁSTICAS PORTUGUESAS 2






Acho que depois de 1974, foram o 2º Jogo Plástico a ser utilizado em competição.



Apareceram e tiveram vida curta. De fabrico de finais dos anos 70 mas bastante mais restrito em quantidade do que o primeiro jogo mostrado neste blogue, lembro-me que nos inícios dos anos 80 ainda se utilizavam. Joguei  regionais com elas e se não estou em erro foram as peças de um ou outro Nacional de Juniores. Na Revista Portuguesa de Xadrez  aparecem em algumas fotos. 



Curioso que  no Sábado no GXPorto, fiz a experiência com a malta xadrezista da minha idade e poucos se lembravam destas peças. Quase que diria que em matéria de jogos de plástico, foram o parente pobre do Xadrez português.


 
 
Esteticamente até as considero  mais bonitas do que o primeiro jogo, e a cor das “Brancas” de um amarelo suave, quase translucido ( não vou perder tempo a explicar porque razão no plástico não gosto do “branco nas Brancas” mas amarelo,  e porque razão  na Madeira a o verniz ou pintura não passa pelo branco nas Brancas ) dá uma certa personalidade às peças…todavia, o seu peso “mosca” e sobretudo o plástico muito frágil tornaram-nas peças de Xadrez mal-amadas pela generalidade dos jogadores portugueses. Jogo com Rei de 7 cm, que se adptava bem à “porcaria” do platex, ou vinil-verde de 5cm de casa.



Penso que hoje é um conjunto de peças raro – o meu GXPorto, não tem nenhum jogo, e muitos Clubes e jogadores pura e simplesmente não as têm, ou pelo fabrico diminuto, ou pela fragilidade dos jogos. – lembro-me que a cruz do Rei partia-se com uma facilidade impressionante.



No meu caso descobri-as quando numa limpeza de uma dispensa de casa de meus pais, estes me informaram que num saco plástico estavam umas peças de xadrez plásticas – estiveram a “dormir” mais de 30 anos! Dei pulos de alegria quando me foi comunicada a boa nova.








Novamente, não sei que as mandou fazer, se foram feitas em Portugal, se o molde era ou não espanhol (sei que nunca vi nenhum jogo igual!) e o próprio preço a que se vendiam…se foram vendidas – o meu ,tenho quase a certeza que o comprei para aí em 1979-80 à  AXPorto com um tabuleiro de cartão que então se usava aqui no Porto – ver fotos.

( Como sempre, clicar para aumentar e "right click mouse" e...guardem!)

19/11/12

PEÇAS XADREZ PLÁSTICAS PORTUGUESAS 1











Vamos lá dar dignidade fotográfica a estas peças. Posso estar enganado, mas foi o primeiro jogo de peças plásticas a aparecer em Portugal depois do 25 de Abril, correspondentes ao plano de desenvolvimento do Xadrez em Portugal. Lembro-me de estar a trabalhar no Serviço Cívico ( um ano zero, antes da entrada na Universidade - Quem ainda se lembra disso?) no Governo Civil do Porto no  IARN-Instituto de Apoio aos Retornados Nacionais (e não gosto nem do nome nem da forma pouco digna como estas pessoas foram tratadas) quando por volta de Fevereiro Março, recebi ordem de marcha juntamente com outros colegas xadrezistas na mesma situação, para ir por várias escolas do Ciclo Preparatório/Ensino Secundário ensinar xadrez. Sei que nos facultaram através da Associação de Xadrez do Porto, dezenas de tabuleiros de platex e respetivas peças em sacos plásticos que eram precisamente estas.



 



A- Sei que neste movimento de massificação do Xadrez, cheguei a ir a ir como simultaneador a um parque em Coimbra, (a visita de Ramalho Eanes foi ponto de honra) onde estavam milhares de jovens e como tal , centenas e centenas destes tabuleiros, e, se a memória não me falha esteve por detrás deste acontecimento o Madeira (não me lembro do primeiro nome) na altura o grande dinamizador do xadrez na zona centro. Lembro-me que no fim da simultânea se vendiam, ou mesmo davam jogos destes, porque efetivamente eu vi-os aos milhares em caixas, em sacos plásticos. Sei também que numa Revista da FPX, se dá notícia deste acontecimento, talvez o maior em dimensão realizado no nosso país.




B- Estas peças e tabuleiros de platex foram distribuidos por Clubes, agremiações variadas e arrisco mesmo, tascos, tabernas e afins, porque lembro-me de em situações curiosas de jogos de ténis-de-mesa, ver estes tabuleiros e peças em agremiações quem nem xadrez tinham!


C- Não posso afirmar com certeza, mas acho que os jogos foram fabricados em Espanha, com molde espanhol e na ordem de muitos muitos milhares, porque a massificação do xadrez existiu mesmo ( se bem ou mal feita, não me interessa aqui discuitir) e, por isso sou capaz de entender os vários fatores em jogos: necessidade-rapidez de fabrico- preço, versus qualidade. Extraordinário, é que nunca vi estas peças em qualquer lugar, nem sequer no mercado espanhol, ou mesmo como peças de xadrez de ensino em Espanha. Talvez por isso, ache que este jogo foi mesmo feito só para Portugal. Será assim?


D- Plástico razoável, mas moldagem imperfeita com  as linnhas de união claramente visíveis e aqui e ali muitas imperfeições nas próprias peças. Algumas, principalmente Bispos, saíram tortas, ou mesmo com alturas imperfeitas. Apesar de serem um chamado Staunton 4, com Rei de 7cm ( e qualquer coisinha) as peças apresentam a desejada proporção descendente do Rei para a Torre, pese terem um Cavalo feio até dizer chega! ( Em casa, pura e simplesmente nem lhes tocava - usava umas peças espanholas que embora plásticas eram magníficas de tamanho e peso).


E- A maldade dos xadrezistas da època criou a lenda que o "rosto"do cavalo tinha sido inspirada em "excelsa personagem" feminina que gravitava no xadrez português, à sombra de não menos excelsa personalidade masculina! Por decoro, guardo para mim a dita cuja. Maldade xadrezistica, claro.



F- Os tabuleiros de platex , numerados e letrados tinham de lado direito o símbolo da DGD e as palavras " Direito ao Desporto" e sem poder afirmar com cem por cento de certeza, foram os primeiros tabuleiros a aparecer, ainda antes dos de vinil verdes. Eram tabuleiros engraçadissimos, pois com o tempo, a humidade, ou o calor, o platex pura e simplesmente curvava, e, cheguei a jogar em alguns cujo movimento mais brusco de peças, os fazia girar - juro! O contraste entre as casas brancas e negras, era entre um castanho claro e um castanho escuro, que embora suficiente, poderia ser melhor.. Os 5cm de casa chegavam e sobravam para o tamanho das peças, mas este platex, sujava-se com uma facilidade espantosa e como não eram laváveis, imaginam as manchas incríveis que alguns apresentavam, denunciadores da comida ou bebida com que perto de si alguém resolvera tirar a barriga de misérias. Alguns estavam porcos, porcos, porcos! 
Depois... estes tabuleiros permitiam um xadrez que bem, ou mal jogado, era lindo: o Xadrez sonoro! Eu explico, não era o barulho de uma peça a bater na outra numa captura, não! Era aquela "Tchloc", aquele som cavo que nunca mais esqueço do colocar qualquer peça numa casa que pelo tabuleiro ser de platez e a peça não ter feltro, fazia um barulho magnífico que todo o xadrezista entradote conhce"Tchloc"! Os tabuleiros de vinil vieram acabar com este som inesquecível!
Tenho dois, quem nem sei como chegaram atá mim, mas  têm carimbo da AXP-Economato com o número 1021 de tabuleiro! Vai para muitos anos, ainda longe destas coisas do passado e do amor à preserverança da memória do xadrez, como estavam imundos de nódoas resolvi torná-los apresentavéis cobrindo-os de papel auto colante. Estraguei tudo! E quase  apetece esbofetear-me !










G- Hoje estas peças ainda existem em muitos clubes, ou aqui e ali, abandonadas em armários e fundos de sedes de clubes. O Meu GXP, tem ainda bastantes jogos, embora quando fiz o inventário, descobrisse que estavam muitas peças misturadas com outros jogos.
Lembro-me que numa Preliminar do Nacional, na antiga sede da FPX (Luciano Cordeiro?) numa sala quase que se pisavam as peças de xadrez, tantas eram -  milhares! Eram sacos e sacos e sacos e tabuleiros verdes espalhados por tudo o que era sítio.
Os tabuleiros de platex que referi, ainda existem mas começam a ser uma raridade e gostava que quem os possuisse , percebessem que neles está um bocado da História do Xadrez Português.









H- Apesar de as achar umas peças de xadrez vulgares, medíocres de design e sobretudo pouco adaptadas à competição, elas foram as peças de Nacionais individuais e coletivos e durante anos rainhas dos tabuleiros. Quase que se colaram ao xadrezista português pela sua inevitabilidade e persistência no tempo. Hoje rio-me quando me lembro que no meu único Nacional absoluto em S. João da Madeira , joguei com estas "queridas"! Bem Hajam!

(Clicar para aumentar as fotos! Toda a liberdade de as guardar para memória futura!)

16/11/12

SHIT CHESS OU...XADREZ DE M...




Conheço vários formas/variantes de xadrez: "classical chess tournament" "Correspondence chess", "blitz chess", "bullet chess", "ICC chess", etc., etc., mas nos últimos tempos tem-se imposto na comunidade de xadrez internacional um tipo de xadrez curioso, clássico na sua idiotia, que vai da vigarice mais pegada, a outra vigarice mais disfarçada, esse xadrez é o natural : SHIT CHESS e que é jogado desde o bimbo do menino –fedelho até ao GM  de doismilsetencentos e qualquer coisa.


Só nos faltava isto para tornar o Xadrez mundial de topo uma farsa continua, uma xadrez pobre, confuso, onde ninguém se entende, onde o Campeão Mundial claramente não é o melhor jogador do mundo - neste momento, nem de longe nem de perto, onde um mundial de xadrez , o último, pode ser tão mal jogado, tão pouco interessante que só um  otário é que perderá tempo a estudar as suas partidas.

Um Xadrez mundial dominada por  uma ou duas Santas casas da Misericórdia editoriais que vendem a bom vender a felicidade xadrezistica, as substânciass mágicas do tabuleiro que vão transformar um simples jogador num MI ou GM, pela inalação de um Fritz ou Rybka, ou Houdini, ou pela compra (Temos Pena-desculpem, queria dizer "PEIN"-só para quem entende) do HOW TO, seja "smash ou beat you oponent", ou, ou How To Build qualquer coisa para the Rest of Your Life, ou o que escreve "How To Win with d4" e  meses depois "How To Win Against d4", ou um  site endinheirado que para uma reportagem de um torneio em vez de falar de xadrez põe fotos turísticas, ainda por cima miseráveis. Torneio internacional em qualquer lado e temos uma Ana qualquer coisa a tirar umas "pics" entre o parolo e o atolambado-azeiteiro, ou um Tiviakov armado em fotógrafo-veraneante a massacrar o nosso olhar com dezenas e dezenas de fotos, algumas deles com a beleza do gajo plasmada na foto, ou mulheres xadrezistas-lindas como ele, e de xadrez nada de nada! Quando muito, umas análises merdelosas de uma ou outra partida com ajuda do "friend" informático. De Xadrez pouco, "base" de muita merda, muito! Estes gajos andam a enganar quem? Infelizmente, uns otários que somos nós, aqueles que gostam de xadrez e entram pela madeira dentro na compra dos tais produtos xadrezisticos alucinogénios!


Um Xadrez Mundial que pariu um Alexandru Crisan ( chegou a 2635 e 33º lugar do Mundo-era rico e uns criminosos GM e MI entraram neste jogo, neste farsa-vejam o seu final em 90 com Mohr  - Crisan não sabe a oposição, e depois, a posição de Philidor, vejam a vergonha da partida com esse borrado MI Maksimovic e por aí fora), o Sharma da India o , MOUN MOUN LATT do  MYANMAR,  dos Feller, Marzolo e Hauchard deste mundo, mas também os Bindrich-Toiletten, embora alguém me possa objetar que se gosto dos clássicos também poderia por aqui o "Azma" volta atrás, os velhinhos GM romeno ou Checo - compra e vende partidas, ou os falecidos Gufeld ou Mato Damjanovic , ou que vai para anos os "Saturday" na Hungria serviam muito mais do que "fever" ou fevra,  para muitos xadrezistas arranjarem uma normazita, e por aí fora. Pois podia e sei, e depois? Tudo isso me enoja  e náusea pelo que tira de nobreza ao xadrez. 


E não se façam de anjinhos em relação ao xadrez português, porque de anjolas está ele cheio: existem alguns bindrich de sanita agarrados não ao material mas ao telemóvel  fritzado,  o que para o adversário é uma "cagada" .  Ah! Aviso: Não experimentem fazer isso no meu GXPorto  porque ou arraial de pancada ou a sanita bem larga para enfiar a cabeça de um gajo! 

Pois, anjinhos. Então não se dizia à boca cheia que uma certa equipa foi Campeã Nacional com ajuda de quarto de hotel (não, não estou a falar de meninas do mesmo!!)! 


Então num certo nacional por equipas aqui no Porto ( Galeria do JN)  eu jovem mancebo ainda de cueiros xadrezísticos, não vi jogadores consagrados em alegada conversa informal  a dizerem os lances e de uma forma sistemática a outros jogadores mais fracos da equipa? 


Então um artista numa preliminar de um Nacional perante um empate não me faz proposta sexual-xadrezista-indecente de irmos a uma "rapidinha" para o andar de cima? 


Então não vi tabuleiros a saírem da mesa de jogo e perante o empate combinado para distribuição da "massa", irem para Piscina de Hotel para gáudio de muita gente? 


Então num Nacional de rápidas e quando ainda se podiam comer Reis, um artista com o meu Rei em g8, um peão em h7 , não pega num bispo em c2 e não me come o Rei ? 


Então eu e o Meu amigo Américo Moreira não descobrimos numa preliminar do Nacional em Lisboa que se disputava num Hotel, que uns chavalitos imberbes iam ao quarto estudar a posição no computador? Então não é que empato com o Cristiano Amaro e quando vou descansar para o meu quarto, no quarto ao lado discutia-se alegremente como fo... meu colega Américo Moreira através do computador-claro que falei ao árbitro que "cagou uma pescada", apesar de ver que os putos abandonavam em bando de pardais os tabuleiros para irem ou à casa de banho ou ao bar- - então não iam corações!


E num Torneio em Gaia que um GM búlgaro, talvez preferindo ser equídeo (Coitado do Chigorin!)  do que Bispo, atirou com tabuleiro e peças ao adversário, e a organização num gesto de cobardia inenarrável não teve a coragem de o expulsar do Torneio e, mesmo da sala de jogo? Ah! Ainda vi colegas portugueses noutro ato que define como o rei vai nu, a desculpar, ou mesmo defender este espécimen, pela simpatia! Paixões insondáveis!


E o "xadrez de bancada" em que me quiseram sentar num Nacional de Jovens em Aveiro, porque não se pode circular entre os tabuleiros, porque os papás de tão "talentolosos" rebentos (eles próprios que não vêm um "boi" de xadrez lhes sopram os lances, ou fazem gestos de alerta para isto e aquilo – ah! Disseram-me que também alguns treinadores ( não devem ser de certeza, porque conhecendo e estimando um Vítor Guerra, um Chemeris, ou um Fróis, só para dar alguns exemplos) só podiam ser ou massagistas, ou parvos. Assim de binóculos, ou teleobetiva de 600 para cima para ver xadrez?! Jamais!


Mas também putos malcriados, que nem a mão estendiam no fim da partida, putos que perdiam em 15 lances mas que no fim entre a arrogância da ignorância gritavam "pitos histéricos" como solteirona em Toni Carreira, que tinham a partida ganha, ou jovenzinhos adolescentes com posturas no próprio tabuleiro de quase gozo, de quase espatifarem o relógio com a "marrada" que lhe davam e por aí fora. Então sou Professor, raramente me chateei com um aluno meu, e ia ser no xadrez que ia pregar uma bufarinhada no focinho de um puto mal educado, ou num pai de tão sebento rebento?! Cruzes!




Não, não abandonei o Xadrez de competição só devido às razões que apontei noutro post. Este estado de miséria ética num jogo que sempre associei a certa nobreza de caráter começou a mexer comigo e a desapontar-me fortemente. Pois, mas riam-se: certo dia como dirigente do GXPorto, quase que tive que separar ( e ameaçar de expulsão) dois velhotes  (mais de 70 anos!!) e com cuidado da própria pele  pelas muletas de um que eram ameaçadoras, porque um acusava o outro (realmente especialista) de com a mão por trás do relógio mexer no ponteiro, embora a técnica mais formidável de um ou outro jogador de idade era a de meter em jogo peça ou peão que já estava de lado do tabuleiro sem o outro perceber e, quando percebia tínhamos o que sim, o outro que não, as caras e carecas vermelhas e o meu medo de uma apoplexia súbita que enlutasse o meu querido clube! Riam-se pois!



Razão tínhamos, eu e o meu colega de clube o Diniz Ribeiro, quando no recente e excelente Congresso sobre Xadrez e Ensino realizado na FPUP, através de uma "boutade"  e no meio de todas as maravilhas do xadrez, afirmamos que qualquer dia iriamos organizar um congresso sobre o lado negro do xadrez, o lado mais sinistro e perigoso do Xadrez (e que os bons treinadores não devem sonegar aos seus estudantes, nunca!)


Bem, mas vai longo este post, pois SHIT CHESS o que vou assistindo! Partidas de merda em torneios merdelosos. Por medo, por quase acordo tácito de não perderem Elo, ou tacho, muitos GM atuais de topo "metem nojo". Os empates são quase uma "irmandade" escondida, um pacto de não agressão, exceptuando se houver outro colega "pazter" a ser comido de cebolada. Olhem para esta tabela classificativa:



 

Elisabeta Polihroniade a excelente jogadora romena não merecia isto! Não acredito que um torneio em sua homenagem possa ser desta índole, quase fantochada! Só uma organização vesga pode achar que o que se passou aqui foi xadrez. Isto foi...Merda! E não vale a pena a Santa Casa da Misericórdia alemã do Xadrez tentar dizer no seu site que houve empates interessantes, ( que escrever, quando tudo é tão exíguo e mau!) porque foi tudo muito mau de evidente! GM calaceiros, pouco profissionais, pensando apenas no "bolo" que os esperava, o resto, uma vergonha para quem gosta de xadrez e para os amadores de xadrez. Se aquilo foi xadrez, eu e muitos amantes do xadrez preferimos a bisca lambida. Estes indivíduos "secam" o xadrez e se fosse em linguagem futebolística, diríamos "arrastram-se pelo tabuleiro"


Olhem agora para o ainda relativamente recente campeonato da Rússia : Vejam a quantidade de empates impressionantes! Tenham a coragem e vejam algumas partidas: uma vergonha! Vejam a classificação do vencedor! Isto é xadrez? É , mas de Merda! Mas também sejamos justos na história do xadrez, o que vai representar um Yakovenko, um Andreykin, um Vitiugov e por aí fora?


Realmente Magnus Carlsen está a léguas disto, mas a léguas mesmo. Talvez seja preciso um título diferente para este tipo de jogadores Super GM, para os diferenciar dos de aviário que vão assentando cu nos tops da FIDE ( e não me estou a referir aos GM que têm que esmifrar em torneiozinhos, em Opens, em Campeonatos de Equipas de segunda linha para sobreviver! – esses respeito-os eu  e,  coloco mais depressa as peças no tabuleiro para ver as suas partidas do que para ver o insípido, o inodoro, o anti-xadrez de muitos bimbos instalados que nem fazem, nem saem de cima - são os empata f...do xadrez!

E ainda parece existir um movimento de alguns bimbos para as partidas serem propriedade dos jogadores e serem pagas para serem publicadas?! Estão doidos? Algumas partidas de xadrez do topo são tão insultuosas que os tais GM de cátedra que as jogam até deviam pagar aos amadores para estes as verem. É que até se perde o amor ao xadrez, caros bimbos!

XADREZ DE MERDA este em que vivemos!

Bem , vou ao verdadeiro Xadrez : o Campeonato Mundial da Juventude que se está a disputar  em Maribor na Eslovénia e onde joga o Jorge Ferreira entre outros jovens jogadores (as)  portugueses. Algumas partidas estão cheias de xadrez, de luta, de jogo no tabuleiro, tão diferentes das tais categorias técnicas dos GM de topo. 


Ah! Não me venham com a conversa de os jogadores serem muito iguais, de hoje isto e aquilo. Tretas! Algumas partidas nem começam…já estão agendadas, não estou a dizer combinadas, mas sim quase feitas, e ninguém quer arriscar, tem-se medo, tacitamente não se quer mostrar o talento que se calhar não existe, ou a fraqueza gritante no conhecimento de finais. Heresia, dirão alguns, estes GM conhecem bem os finais! Acham? Como, se eles nem chegam lá para nos mostrar essa sabedoria?!


MERDA DE XADREZ! 
Talvez por isso, cada vez mais paixão pelo PERFUME DOS CLÁSSICOS!