XADREZ MEMÓRIA

Xadrez de memórias, histórias e (es)tórias, de canteiro, de sussurro, de muito poucos...

07/08/10

FOTOS NÃO MUITO ANTIGAS...DESAFIO

Subsídios para a História da ternura da memória do Xadrez Português

Antes de tudo, para ver os pormenores, clicar nas fotos para aumentar.

Enorme saudade e ternura. Isto é mais para os cotas “ cinquentões” ou lá perto!


Na primeira foto, chamo a atenção para o relógio de uma beleza e concepção muito bonita ( penso que em, alguns clubes ainda existirá um ou outro exemplar) e para o tabuleiro de “platex” e da ex Direcção Geral dos Desportos, daqueles extraordinários que ao fim de algum tempo encurvavam, e rodavam, de tal forma que um jogador tanto podia estar a jogar de brancas, como a um ligeiro toque, estar de pensamento nas peças negras. Juro!

Evidentemente eu sou o jovem mancebo de bigode ameaçador, mas só isso, porque por estas alturas, já convencido que não seria ninguém no xadrez de competição, e que outros valores muito mais interessantes se levantavam na minha vida pessoal. O Xadrez seria uma paixão, um amor eterno mas de hobby, de passatempo, de cultura.

Afinal quem é o meu adversário de olhar hipnotizador?


Na segunda foto muito, muito rara, vê-se o Eu-Arlindo Vieira que sendo outro, ainda é o mesmo, carão moreno, concentração intensa de quem pensava que ainda poderia vir a ser alguém no xadrez português.

Eu, de brancas contra o meu amigo alentejano Tito Fernandes ( o que será feito dele?), mas a questão desta foto é a seguinte:


QUEM SÃO OS DOIS JOGADORES ao nosso lado?

Um, forte jogador, tinha o hábito de sistematicamente coçar a testa enquanto pensava, o outro tapava os ouvidos num gesto que o distinguia, e jogava que nem carraça a defesa Alekhine sistematicamente , muito antes do outro carraça e meu grande amigo do GXP, António Silva.

QUEM é a figura que do lado direito observa uma partida?


ONDE ESTAMOS A JOGAR? EM QUE ANO?

6 comentários:

  1. Um grande "problema" que trago do grande passado, nos idos de 1975/1982, é que não terei saído - pelos menos não me recordo - da 'grande Lisboa' para disputar um torneio de xadrez.

    A memória visual coleccionada tem, assim, muito a ver com os jornais e as revistas (da FPX) que me passaram pela frente e nem sempre os rostos estão associados a nomes. Tentar encontrar no "baú" faces que encontrei pela frente a esta distância é quase um desafio arcano.

    Correspondendo ao desafio do Arlindo gostaria de tentar a minha sorte, no 3º teste que propõe: o observador à distância (que anota?) é o José Pereira dos Santos. (Grande ajuda a possibilidade do zoom). O local nunca adivinharia e o ano só por aproximação...

    Um abraço e obrigado pelo exercício.

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  2. Em relação ao "ZÉ" Pereira dos Santos, certíssimo. é o rapaz das sandes!!
    Os outros direi depois...Queria ver se o pessoal se lembrava. O torneio é fora de Lisboa e sobre ele hei-de escrever detalhadamente.
    Abraço Francisco e agradecido eu pelas suas palavras.
    Ah! Era bom que o pessoal do xadrez começasse a por na NET fotos do xadrez do passado que têm de certeza, por ternura de memória, mas também pela História do Xadrez Português, que não pode limitar-se a um repositório de datas e torneios.Até as bases de dados de partidas do xadrez português precisavam de uma "task force".
    Tanto egoísmo, tão pouca vontade!

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  3. Bem, o Francisco Vieira já descartou a única resposta que eu poderia sugerir com alguma convicção (o José P. dos Santos)...

    Em relação às demais perguntas, a 1ª deveria ser acessível, visto ter sido um tema já aqui abordado, mas o Arlindo não faz desafios à toa, algo está a confundir a identificação que ele procura...
    Vou atirar à sorte a data e o local da 2ª Foto (não com conhecimento de causa mas apenas para tentar mostrar como estamos atentos ao que se lê por aqui, eheh):

    -Campeonato Nacional de Juniores, Peniche, 1975

    P.S: Notável o anterior post com poesias, gostei particularmente da do Reinaldo Ferreira onde, no final, acabam todos dentro da mesma caixa, fina ironia que já me tinha chamado a atenção da 1ª vez li o poema, da mesma forma que não se esquece uma bela composição de xadrez...

    António Castanheira

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  4. Peço desculpa por intrometer-me ou abusar do espaço que amavelmente 'Xadrez Memória' nos concede, mas gostava de sublinhar a afirmação do Alindo quanto à História do Xadrez em Portugal.

    De facto a «História do Xadrez Português (...) não pode limitar-se a uma repositório de datas e torneios» e, na realidade, muitas vezes, é essa a ideia que se tem no nosso meio quando se fala de "história"

    Há anos que ouço dizer que é preciso uma História do Xadrez em Portugal; a própria FPX, colocou há 2/3 anos, na sua página, a informação de que existiria uma 'Comissão da História do Xadrez', com um responsável definido, mas não se conhece um único texto ou linha sobre o que quer que seja. Duvido que a comunidade xadrezista saiba que a FPX chegou a ter(?) tal coisa.

    Uma proposta e um desafio: O Arlindo e o António, pelo interesse e disponibilidade - atentas as leituras que pude tardiamente acompanhar na versão antiga do fórum LusoXadrez - podiam coordenar um espaço 'online' onde se pudesse compilar, com os contributos de todos os interessados, artigos, livros, revistas, fotografias, enfim o que se publicou ao longo dos anos sobre o Xadrez nacional. Seria um bom princípio para (posteriormente) se avançar para algo mais consistente.

    Pessoalmente, não me importaria de 'dar uma mãozinha' para um projecto que tenha condições para avançar. Sempre seria interessante verificar que estamos agora disponíveis para retribuir ao xadrez algo do que ele terá feito por nós em todos estes anos em que cá andámos.

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  5. Amigo Castanheira, Ups...ao lado! Quase! Vê o Próximo artigo que se calhar já conheces.
    Quanto à 1º Foto, num longínquo regional do Porto, no salão nobre e lindíssimo do Clube Fenianos Portuense, o meu adversário, é nem mais nem menos que o actual Presidente da FPX, o JORGE ANTÃO, na altura, se não me engano, colega do mesmo clube o Futebol Clube do Porto (ou CDUP)
    Amigo Francisco Vieira, o que irei fazer no próximo artigo, essa reconstituição memorialista de um torneio marcante.

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  6. O Jorge Antão? Engraçado... Parece mesmo o Tomé Duarte!

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