12/04/12

SOVIET CHESS SETS 8 PEÇAS DE XADREZ SOVIÉTICO 8





Este artigo pretende ser uma introdução àquilo que apelido de PEÇAS DE GRANDE MESTRE, ou seja, peças soviéticas características de muitos Clubes, competições e até de simples amantes de xadrez que num parque, ou Jardim em qualquer local da ex União Soviética as costumavam usar. Quase sempre estas peças eram fabricadas com o respetivo tabuleiro dobrável que servia também de caixa onde eram guardadas (os tais tabuleiros “anémicos” de 4,5 - 5cm de quadrado para peças com base de Rei com 3,5-4 cm ! Também já expliquei em posts anteriores que nos Campeonatos absolutos da URSS, os tabuleiros não eram estes e eram bem mais largos).



Todas estas peças têm um tamanho muito razoável, andando os REIS pelos 10-11 cm de altura. Como se prova pelas fotos, são jogos bem diferentes uns dos outros e foram usados em épocas em distintas como procurarei demonstrar em posts futuros. Como também se nota, as peças foram perdendo qualidade das mais antigas para as mais recentes, e quando o afirmo, as fotos provam-no na questão muito simples do fabrico: foram perdendo detalhe, cuidado nos pormenores: reparem nas Torres, nos Cavalos, nos Bispos e acaba por vir ao de cima o que afirmei.  



Só uma curiosidade: ainda existem Clubes de xadrez na Rússia em que estas peças são utilizadas, só que numa mistura surpreendente pois existem Bispos de um Jogo misturados com Reis de outro e Damas de um outro ainda, quando não, as peças estão horrivelmente maltratadas por anos de “blitz” . 




A fabricação destes jogos deixou de se fazer, e a meu conhecimento, existe hoje uma pequena fábrica que faz um jogo de peças inspiradas nas das gravuras, mas de muito má qualidade e um pouco “atamancado” . Talvez por isso nos grandes Clubes soviéticos atuais (mesmo em S.Petersburgo), a tradição já não é o que era, e os Russos vão preferindo as peças fraquinhas, fraquinhas, fraquinhas “Polacas” da Wegiel ( que se partem quase todas em rápidas), ou o “merdelim” sem garbo das peças atuais dos torneios internacionais, todas elas fabricadas na Índia e por mão de obra infantil (sim , sim, aquelas DGT!).







5 comentários:

  1. quale o motivo disto ainda nao entendi, tamanha palhaçada.

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  2. Caro anónimo...
    Por norma coisas destas como a que escreveu pura e simplesmente são eliminadas e lá se vão os minutos de fama! Basta um clique, como deve saber. Mas atendendo a este excelente naco de prosa como o seu, vou deixar o comentário.
    Gostei do "quale" e da virgula tamanha palhaçada! Qual palhaçada? a do seu circo de indigência mental?! Mas acha que vou perder tempo a explicar-lhe seja o que for? O que sabe o anónimo de peças de xadrez? De Colecionadores vigaristas, de Ebay, de... de... de... de XADREZ, enfim? Nunca gostei particularmente de analfaxadrez e praticantes desta modalidade, só isso.
    Já estava a achar festa a mais, sorte a mais, a cobardia anónima comentarista não ter vindo até aqui!? OU, será algum desses vigaristas vendedores Ebay que se sente "apalpado" e não vai poder enganar mais o incauto, vendendo gato por lebre no que diz respeito a peças de xadrez! Feelings!
    Portanto caro anónimo, na próxima procura de fama de minutos, clique e "lixex sed lex".

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  3. Be cool, Arlindo!...
    A tua caravana passa sempre!

    Nós aqui à espera de novos episódios e tu vais logo perder tempo a responder a anónimos?!
    Acelera essa pena e inunda-nos com mais nacos de prosa que os fiéis gostam. Tu sabes!

    Carlos Sirgado

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  4. Para quando uma prosa de partir tudo em cacos, sobre o "True Lies in Chess"? Parece que os autores Aagard, Watson e Silman andam todos às turras sobre aquilo que cada um escreve sobre o outro e nos seus livros. Parecem autores todos ao mesmo nível nos ataques menos no sumo das suas criticas livrescas. Que saudades da velhinha RHM que tinha GM´S de grande categoria e não estes mestrinhos copistas de hoje em dia...
    Anonymous64

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  5. Caro Anonymous 64. Acompanhei de perto as polémicas entre o Watson e o Aagard...depois deixei! Acho que nenhum tem razão, tendo ambos razão. Estou é farto dos dois e do que está em jogo escondido nestes jogos florais - comércio puro, luta entre editoras. Quer a minha opinião pessoal e sincera: ninguém dá um salto assinável na sua evolução do xadrez lendo os Watson, os Silman e os Aagard! Explicar a minha opinião dava trabalho e não estou para isso! Ah! Tenho um livro de cada um, veja lá!
    Aliás, um livro célebre, muito tristemente célebre desta "onda" foi o do Yermolinsky " The Road to Chess Improvement" que num capítulo sobre os clássicos mais concretamente sobre a célebre partida Janowsky-Capablanca consegue a idiotia mais escabrosa da mentira, do próprio insulto ao génio do Capablanca por parte do autor do livro, uma autêntica merda de jogador, diga-se! Nesse capítulo mostra que nem conhecia os livros escritos sobre Capablanca, ao atribuir-se análises que já se encontravam em Reinfed, Chernev e mesmo Panov!

    As minhas compras em livros de xadrez limitam-se a Torneios Históricos e Biografias-Partidas de GM.
    Olhe leio neste momento, um belíssimo livro na sua honestidade e balanço entre memória pessoal, texto e comentários das suas partidas: Vladimir Tukmakov "Profession: Chessplayer" da Russel Enterprises. Estou à espera daquilo que num pdf de apresentação me pareceu excelente "The Stress of Chess" do Walter Browne.

    Como pode ver pouco ou nenhum interesse pelos autores citados. Mas olhe que o livro do Luis Comas também têm que se lhe diga, com frases bombásticas e desconhecimento nato da história do xadrez. Enfim. Valham-nos alguns autores que citei em posts atrás!

    Sobre a RHM, certíssimo! Era raro um livro sofrível e muito menos raro, mau! Mesmo os livros de aberturas no seu conteúdo, na sua organização e grafismo eram fabulosos. Ainda hoje guardo para mim esse tesouro que é o livro de Vik Vasiliev " The Life and Games of Tigran Petrosian". E nem quero falar do Tal-Botvinnik, ou mesmo de alguns livros de David Levy.

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