07/07/09

WALTER TARIRA



Uma tristeza sem fim que cá dentro se anichou. Mais um amigo do Xadrez que se foi. Partiu, sem partir, porque parte quem eu deixo e ao Walter não deixo. Bastaram umas horas num hall de hotel em Gaia, para perceber a excelência de quem tinha pela frente. Amava o xadrez profundamente, amava a vida de uma forma completa e poética. A poesia do convívio, do diálogo franco, da gargalhada fraterna, do ir direito ao assunto sem rodeios, mas quase sempre numa atenção solidária e empática com o outro. De humor fino e cortante, de grande generosidade e simpatia o Walter era figura querida e sempre bem-vinda em qualquer torneio que participava ou aparecia.

Amava o Xadrez, o Brasil, a boa mesa, os Amigos, a cavaqueira, o filosofar da vida, Os Alverca dos Peões, em que mais do que Rei, ele era, ele queria ser mais um peão, a alma, a verdadeira alma do xadrez naquele Clube. Segui sempre o que escrevia (e que bela escrita contida, a do Walter Tarira!) sobre o xadrez, ou sobre o não xadrez, e em tudo que escrevia havia sempre uma poética emergente, um sentido profundo das coisas e da vida.

Gostava do Walter, pronto! Uma figura daquelas que valeu a pena, que vale a pena ter conhecido no Xadrez Português. Neste manicómio global em que vamos atolando, nesta mediocridade e imbecilidade generalizada, o Walter era um Bom, um ser culto e sensível de pegada segura no que tinha vindo aqui fazer.

Para e até sempre Walter! Acabaste de carregar no teu lado do relógio da vida, agora o tempo vai-se escoando para nós, naquele tic-tac inexorável e escultórico. Pareces sorrir, naquele teu riso matreiro e brincalhão! Pudera! Vais ter tempo...vai preparando as pecitas e tabuleiro aí no reino de Caissa, que isto não vai ficar assim...

(nesta homenagem, um grande e belíssimo texto de 2005 do Walter sobre a Vida e o Xadrez, publicado no Blogue Peões de Alverca)

Segunda-feira, 29 de Agosto de 2005

CURIOSIDADES

Tabuleiro da “vida”



Depois de ouvir muitas pessoas nas faixas etárias dos “5 aos 20 anos”, dos “21 aos 35 anos” dos “36 aos 50 anos” dos “51 aos 70 anos” e, finalmente, dos 70 anos em diante, constatei o que passo a descrever:

Dos “5 aos 20 anos” o homem só vê e pensa sobre o presente – o passado ainda é muito recente – e o futuro fica no infinito! Não lhe diz respeito.

Dos “21 aos 35 anos” o homem concentra as suas atenções no presente procurando por vezes prever o futuro mas raramente mergulha no seu passado; acaba assim por ver um futuro distorcido da realidade que o espera.

Dos “36 aos 50” o homem já começa a ir ao seu passado mas continua concentrado no seu presente porém, nesta fase da sua vida já pensa em alguns aspectos do seu futuro com alguma realidade.

Dos “50 aos 70” o homem começa finalmente a gastar mais tempo evocando o seu passado mas ainda se concentra no presente, pensando desta forma prever melhor o seu futuro.

A partir dos “71” o homem já só olha o presente e o passado para tentar justificar o futuro que o aguarda. Fica quase com a totalidade das suas atenções concentradas no seu próprio fim, que por intuição começa a adivinhar – a sua própria morte – o fim do ciclo.

Tabuleiro de “Xadrez”


Neste tabuleiro, o “iniciado” quando é alertado para a importância dos diversos finais que podem surgir-lhe ao longo da sua partida, começa sempre por estudar as aberturas, não dando a importância devida aos finais. Claro que este método raramente o leva a um final e, ainda, quando isso acontece, normalmente perde-o.

Alguns jogadores aperceberam-se já muito tarde da importância dos finais e estudaram-nos com muito afinco mas mesmo esses não escaparam – foi só uma questão de tempo – acabaram por levar mate, sem defesa e imparável!!!

Posso assegurar “temporariamente” que, em ambos os tabuleiros, o da vida e o de xadrez, o “mate” não tem mesmo defesa! Sejam ricos ou pobres, GMs ou iniciados, todos têm o seu mate garantido; melhor ainda! O homem quando nasce já tem a sua partida perdida e por mate!!! Assim sendo, o que é que leva o homem e manter-se permanentemente em jogo?!

8 comentários:

  1. Olá,
    Eu conhecia o Walter, e vou ter saudades, deixo uma outra escrita do Walter.

    http://alverca-x.blogspot.com/2006/12/um-absurdo.html

    Um abraço

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  2. (parte 1)


    “QUANDO AS PEÇAS FALAM”



    - Atenção! O mágico encaminha-se para aqui e … é ele mesmo; vai ficar connosco! Agora, as pretas vão ser arrasadas. Oh Dª Balbina, não comece já com as suas cenas, está bem? Arrume lá o batom e deite fora a pastilha. Esta não é hora de fazer essas coisas; preste é atenção ao "Gungunhana" que está farto de olhar para si, provavelmente a pensar em coisas esquisitas. Porte-se bem, fique serena e tenha presente que na pior das hipóteses temos o "Mágico" do nosso lado.
    - Saiba Vossa Alteza que sempre lhe fui fiel (sempre! Pensou o Rei) e até já tenho um plano para esventrar o "Gungunhana em h7". Admira-me muito é Vª Alteza não me ter alertado para aos Padres "Mokotó e Chizmundo"; esses sim! Confundem-se com a noite e por isso são perigosos; além do mais, têem uma predilecção muito especial por nós, rainhas de pele macerada: ainda me lembro da última vez que fui agarrada por um padre, “Bijagó”, que até me quis comer! (E será que não a comeu mesmo, Pensou o Rei)
    - Dª Balbina: que fique bem claro que a Senhora só entra na “dança” depois de eu me alojar no meu lugar predilecto. Não se preocupe comigo porque serei guardado pelos três mosqueteiros do Reino - Dom Quixote, Sancho Pança e o Alexandre - .





    - Desta vez vamos jogar “em casa”; vem aí o “Domingos” p´rá nossa mesa e vem mesmo sentar do nosso lado, vamos ganhar. Ei! Você ai! Rainha de "Ginga" ou lá o que é mesmo; não começe já a mostrar os dentinhos p´ra Domingos, ouviu? Estás a pensar que Domingos vai ajeitar! Cuidado hem! Não lha adimito, pá. Também não precisa olhar assim p´ro meu colega "O Desaparecido" entende?
    - Olha aí seu "Rei de batuque quebrado e nariz de batata-doce"; você é qui gosta di mãozinha na cabeça viu? Não mi chatia. Toma cuidado, qui mão di Domingos é "tábua dingomar qui pesa p´rá burro"! Ou está a pensar qui ele tem mãozinha assim como eu qui desliza (deslizava, pensou ela) como veludo?
    - Bem bem; acabou a conversa e puxe mesmo é a sai p´rá baixo - não precisa mostrar os joelhos - e acalme-se mulher! Você só vai sair dai quando eu for p´rá minha cubata de segurança, bem guardadinho pelos meus três capangas qui dão a vida por mim; nada como você qui costuma se meter debaixo do primeiro qui aparece, só para ser comida!
    - Pôôôra! Mas qui Rei é vucê pá? Já tás pensar em fugir outra vez? No último combati, lembra daquele "cavalão em f7" qui ti deu uma patada na cabeça? Desde ai tás sempre com medo. Agora viraste "Rei di Palhota" lá do mucequi, pá!

    (este texto teve de ser dividido em "n" partes")

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  3. (Parte 2)

    - Ó Egas, estás à espera de quê! Avança lá pró teu posto de vigia.

    - Majestade; vou mesmo até ao alto da serra?

    - Claro; dali vês muito melhor em frente e à tua volta, rapaz!

    - Bem; lá vou eu até e4 e que Deus me proteja.



    - Olá! Vucês tão ver o mesmo qui eu? Este “tuga” tá correndo muito logo no princípio, pá!

    - Tu aí ó “Negrão” salta já em f6 e chatia o Egas em e4.

    - Mas eli mi vai perseguir ó Gungas!

    - Calata ai seu burro, desculpa cavalo! Eu tou vendo tudo.

    - Sim Sior; lá vou até f6



    - Egas! Estás à espera de quê! Pica-me esse “burro negro (cavalo) em e5”.

    - Vossa Majestade manda; já lá estou de esporas em punho (entenda-se no pé)



    - Não fica assim Negrão; não ti assusta com esse miúdo.

    - Ai! Ai! O Egas mi tá picando na barriga, ó Gungas!

    - Salta mediatamente prá d5 e não chora mais.

    - Gungas! Vucês mandas pá; tou lá num rápido. Puxa! Aqueli Egas és fud…pá! Mi picou mesmo!

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  4. (Parte 3)

    - Ó Rolinha quando é que sai da casa de banho? Venha lá que o Egas está à sua espera em d4 para o ajudar, entendeu? Ouviu?

    - Vossa Alteza sabe muito bem que estou sempre atenta. Foi d4 que disse?

    - Claro! Ou pensavas que era p´rá discoteca!

    - Alteza, já estou em d4.



    - Vucê ai ó Ximinha; vá im d6 e provoqui o Egas.

    - Mas qui bom! Homem é qui gosto mesmo. Gungas! Espera ai meu; mi disseram qui Egas é… bem…não posso dizer.

    - Nem diga mesmo; vá lá e fali pouco.

    - Tou lá ó Gungas.



    - Pardal; vai a c4, e dá umas boas picadelas no burro que está em d5. Rápido! Estás à espera de quê!

    - Alteza: estou a afiar o bico e sigo imediatamente. Já cá estou e a picá-lo; ah ah ah!



    - Gungas! Ó Gungas! Estão mi picando outra vez, pá! Agora é o pardal! Mi tira daqui pôra.

    - Calma! Não rilincha mais qui mintopi os zouvido; salta im b6 e desinfeta com álcool.

    - Já saltei mas não tenho alcool pra desinfetar.

    - Então não desinfesta pôra mas não chatia.



    - Ó Dom Quixote vá para f4 porque a ximinha está a salivar e a olhar para o Egas; se ela o comer você terá de a papar logo a seguir, não podemos perder aquele posto avançado, custe o que custar.

    - Vossa Alteza é o Soberano e ordens são ordens mas o Egas não é… lá a ximinha até trincho com prazer mas depois dela ter comido o Egas não vai ficar…

    - Deixe-se lá de tretas e vá para f4.

    - OK Alteza já estou em f4

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  5. (Parte 4)
    - Bem, ximinha; não precisa ensalivar mais e como lá esse gajo do Egas em e5 e beba um copo prá companhar.

    - Qui bom! Brigado meu Gungas; mas o Egas não é… bem aquilo, lembra?

    - Lembro nada; comi lá o Egas e não fági ondas, pá!

    - Aiiiiiiii!!! Qui bom! Já está.



    - Dom Quixote coma a ximinha em e5 e delicie-se com o pitéu.

    - Já está Alteza, mas estava muito salgada!

    - Porra que você é mesmo esquisito de boca!



    - Siô Mokotó saia lá do confessionário e vá mas é dar missa em f5, ouviu?

    - Sim Siô Gungas; já tou ir, cheguei.



    - Lusitano! Mas o que é isso, hem! Recolhe lá a mangueira que aqui não há éguas e salta para c3.

    - Alteza; mas aquela pretinha que está em b6 não é…;

    - Claro que não é! Já precisas de óculos!

    - Majestade! Agora já vejo; é mesmo um macho, porra! Vou saltar então para c3.



    - Sai da minha frente e vai pra e6; mexe os pés pôra!

    - Siô Gungas já tou ir; pronto já chegei in e6.



    - Palmela! Pára lá de retrassalhar essa palha que até te faz mal e salta-me como deve ser para f3.

    - Alteza; eu preferia cenouras mas Vossa Majestade está a fazer cortes nas rações e assim tenho que me contentar com o que há.

    - Pouca conversa e salta para f3, ouviste? Ou isso é uma reivindicação! Cuidado, hem!

    - Ouvi sim Majestade e já cá estou; (no fim queixo-me à Comissão de trabalhadores que é para não te armares em esperto)

    - Disse-te alguma coisa?

    - Eu, Alteza! Com o freio entalado na língua como posso falar!



    - Ei! Siô Ruminante; recolhe o tubo e salta im c6. Alto, porra!! Não podi saltar com a merda do tubo assim, pá! Não ouvisti?

    - Ó Gungas mas eu vou ricolhê; espera um pouco. Isto não é ió-ió, meu!

    - Gungas! Meu! Vucês tás brincar! Daqui prá frente mi tratas por Rei viste? Rei Gungunhana viste bem, pá?

    - Sim Siô Rei; mi desculpa.

    - Muito bem; agora salta lá pra c6

    - Tou sartar Siô Rei; tou mesmo lá im c6.



    - Ó Cerejeira despache lá isso com dois terços e três avés marias e vá para e3.

    - Alteza, a confissão ainda não acabou! Esta Senhora ainda nem ao meio chegou.

    - Então dê-lhe a absolvição e mande-a vir amanhã; de qualquer forma essa mulher já tem os pecados entranhados na própria alma.

    - Majestade; amanhã é para comungar e assim não pode ser.

    - Bem; ou você despacha a mulher ou eu vou ai e já sabe como é!

    - Sim sim Majestade; vou já absolvê-la pelo que contou, pelo que não contou e ainda pelo que está a pensar. É que se Vossa Alteza vier cá os pecados ainda vão aumentar! Vou já deslizar até e3.



    - Ruminante mi dá um salto pra b4; é só pra ver se tá tudo bem contigo, pá.

    - Sim Siô Gungunhana; descurpa lá “Rei Gungunhana”. Já sartei im b4.



    - Ó São Jorge, sei que lhe custa muito deslocar-se mas tem que ser. Mude-se lá para c1.

    - Vossa Alteza tem razão, há tantos anos sem me mexer; finalmente lá vou dar um passeiosito até c1. Tem que ser é com muita calma.

    - Entendo; podem começar a cair as pedras não é!



    - Ó siô bico de lacre vá até c5 e veja si convence a rolinha.

    - Ó Gungas! Descurpa; Ó Rei, mas a rolinha é branca! Não tem problema?

    - Claro qui não tem problema ninhum, pá. Vucê não gosta di branca?

    - Eu gostas massss….

    - Não começa viu! Voa lá pra c5 e cabou.

    - Si Siô Rei, tou voando pra c5.



    - Ó Pintassilgo faz-me ai uma rasante em a3 e pica-me esse ruminante no traseiro.

    - No traseiro, Alteza! Não pode ser na ponta do rabo? Aproveitava os pelos para fazer o ninho!

    - Pica onde quiseres mas voa rapidamente para a3.

    - Já estou em a3 e aproveito mesmo os pelos do rabo.

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  6. (parte 5)

    - Siô Rei! Estão mexendo na minha rabo! Chama arbito qui isto é ilegal, pá. Na minha rabo nãoooooooooo!

    - Agora giguenta ai e não chatia. O arbito está armoçar. (vou cabar com este gajo que já mi chatia a muito tempo) Bico de lacre tá espera di quê, pá?

    - Siô Rei não falou pra mim!

    - Vá! Coma a rolinha em d4 e goze muito.

    - Já comi Siô! Qui bom!!



    - Pintassilgo coma esse ruminante em b4. Quero ver mesmo a carinha laroca do meu querido Gungunhana quando perder o seu ruminante.

    - Majestade, é muito grande!

    - Coma devagar e depois beba uma água das pedras que facilita a digestão.

    - Já comi Alteza.



    - Olha-me este gajo; comeu o Ruminante! Opá até mi fizeste um favor; o ruminante estava mi chatiar de mais. Bico di lacre coma o cerejeira em e3 e agora quem tá rir sou eu! Ruminante não prestava mesmo e cerejeira mi vai levar até ó Céu.

    - Mas Siô Rei, comer cerejeira é picado!

    - Olha ai bico di lacre; quem manda aqui sou eu viu! Coma duma vez e não espirra.

    - Sim Siô Rei; já comi mesmo tudinho em e3.



    - Pardal, dê um saltinho até c5 e depenique nas orelhas do Negrão; é só para vermos como reage.

    - Alteza, é para já. Entrei mesmo na orelha do gajo e há cera com fartura.



    - Ah ah ah ah ah! Siô Rei entrou uma coisa na minha orelha e não giguenta mais com cócega; ah ah ah ah

    Mi salva ó Rei; estou mijar tudo.

    - Fogi pra d5 mas pára di mijar qui mi estás molhando todo, pôra!

    - Já cheguei a d5.



    - Dom Pio vista a batina e vá até b5 tentar converter o Gungunhana.

    - Vossa Alteza manda mas, penso que ele não quer nada com os Cristãos.

    - Pensa! Ó Dom Pio aqui quem pensa sou eu entende?

    - Sim Alteza; entendi e já estou em b5.



    - Pôôôôôra! Agora está a sobrar pra mim e ninguém mi ajuda! Essi Dom Pio é lixado; escondidinho no seu Mosteiro e agora mi está pôr em chequi! Bem, vou misgueirar inté e6.



    - Lusitano, coma o Negrão em d5 só para chatiar o Gungunhana.

    - Alteza mandou e o Negrão já está comido em d5. O Gungunhana está a tremer, será de frio!



    - Dª di Ginga, Rainha não sei di quê, coma lá esse di Lusitano em d5.

    - Já está seu rei di batata doci.



    - Grande Palmela, salte em estilo “asa de grilo aberta” para d4, que não quero ficar sem a minha querida Rainha, a Dª Balbina.

    - Majestade, já estou em d4 mas perdi uma ferradura!

    - Não se preocupe porque tenho grandes planos para si.



    - Ai Ai! Ai Ai! Ai Ai! Sua negra ordinária, quem mandou você ir comer o Sancho Pança em g2! Já sei, foi vingança sua. Vou mi esconder; mas ondi? Tou fud……..; Já ninguém mi vai salvar



    - Ó Palmela, dê um coice no Mokotó em f5 mas com a pata sem ferradura, para não magoar muito. Sempre quero ver onde é que o Gungunhana se vai meter.

    - Majestade já está. Voou em alta velocidade e foi cair bem longe daqui. O Gungunhana é que deve ter aberto a válvula de escape porque está a vir um cheiro muito esquisito do sítio onde ele está.

    - Daqui a pouco já vou ver o que se passa.



    - Sai da minha frente e come esse filho da pu… do cavalo (Palmela) que está em f5. Estou lixado; já nem vale a pena ir à casa de banho; já fiz tudo aqui mesmo, porra.

    - Siô Rei já comi o Palmela em f5.



    - Dª Balbina está a ver o que quero de si?

    - Estou sim meu queridinho; desculpe Alteza. Vou até d7 mas não sei se devo comer ou matar o Gungunhana:

    - Mate-o. Comer não porque é muito indigesto.



    NOTA: Os amigos que tenham tido a paciência de digerir esta “pincelada”e que estejam interessados na partida contactem-me; é verdadeira, foi jogada à pouco tempo e os intervenientes são nossos conhecidos, quiçá até amigos. Não posso é dizer mais.


    * A minha pequena homenagem ao meu amigo Walter Tarira é trazer um texto escrito por ele no "velho" Lusoxadrez em (13 de Ago de 2004 5:17 am - Mensagem #3678 )
    Perdoa-me Arlindo a extensão do post, mas, não tendo eu o dom da escrita, gostava de fazer esta pequena homenagem ao Walter no blog que melhor o descreveu, como AMANTE do xadrez e como ser humano.

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  7. PAI EU TE AMO MUITO, NÃO SEI QUE PALAVRAS POSSO AQUI DEIXAR NUNCA EM ALGUM MOMENTO TU FOSTE ESQUECIDO. ATÉ BREVE...

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  8. Deixo aqui ficar um pps que recebi do meu pai e que Nuno jorge transformou em video, uma forma do meu pai Walter Tarira transmitir os seus sentimentos.
    http://www.youtube.com/watch?v=Z6Q-NdVUUJM

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